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HISTÓRIA DA HIGIENE PESSOAL


Tomar banho diariamente, escovar os dentes após as refeições, passar desodorante depois do banho, perfumar-se e lavar as mãos várias vezes ao dia já são hábitos incorporados em nossas vidas.
Mas, você já parou para pensar que, em tempos passados, a relação do homem com a higiene pessoal foi bem diferente? E que esses hábitos também diferem nas diversas culturas, tanto em nosso imenso país quanto no mundo?
Atos simples e fundamentais para manutenção da saúde, como o banho, por exemplo, já foram motivo até de discórdia, inclusive com médicos defendendo que o banho prejudica a saúde da pele ao retirar sua camada de proteção.
Pois é, a história da higiene pessoal tem muitos e curiosos capítulos. Você sabia que a escova de dente é um artefato antigo e que foi encontrada pelos historiadores em tumbas egípcias? Os chineses foram os responsáveis por popularizar seu uso no século XV, conquistando em pouco tempo os europeus. As escovas eram feitas com ossos ou bambus e um pequeno tufo de pelo de animal amarrado na ponta. Mas veja só: uma única escova era compartilhada com toda a família!
A escova com cerdas de nylon, nos moldes em que a conhecemos hoje, foi criada nos Estados Unidos, em 1938, e rapidamente passou a ser usada em todo o mundo como item de higiene básico. Mas, como todo hábito de higiene está ligado à questão econômica, além da cultural, em 2008, o Ministério da Saúde do nosso país constatou em um levantamento que 58% da população brasileira não tem acesso adequado a uma escova de dentes em suas casas.
Outra questão é o ato de lavar as mãos. Segundo historiadores, no século 17, foram encontrados tratados falando da importância de lavar as mãos à mesa, uma vez que ainda não existiam os talheres. Nessa época, o hábito era uma atitude de civilidade, uma vez que dar as mãos ao cumprimentar outra pessoa era padrão de cordialidade.
Por outro lado, na história recente, em 2009 e 2010, presenciamos um esforço para vencer a resistência do brasileiro em lavar as mãos, impulsionado pela necessidade de prevenção da contaminação da gripe suína. Segundo a Divisão de Doenças e Transmissão Hídrica e Alimentar do Hospital Emílio Ribas, de São Paulo, o brasileiro não tem o hábito de lavar as mãos, nem antes de se alimentar. Em outros países europeus e asiáticos, este ato de higiene também não faz parte da rotina.
Banho e bem-estar
Como vimos, os hábitos de higiene dependem de questões bem mais complexas nas sociedades. O banho é outro exemplo de uma rotina que se modifica em todo o planeta. O professor doutor Sandro Germano, coordenador do curso de Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal da Universidade Tuiuti do Paraná, explica que a história do banho difundiu-se de maneira distinta em cada cultura.
Segundos os historiadores, foram encontrados tipos de sabão com data anterior a 2.800 a.C., em cilindros da antiga Babilônia. As inscrições sugeriam que o produto era utilizado para limpeza dos cabelos. Os egípcios também cultuavam o ato do banho. Após a morte de Cleópatra, em 30 a.C, o Egito tornou-se província de Roma, absorvendo e difundindo ainda mais a importância do banho, da beleza e do perfume. “Na civilização ocidental, foram os romanos que difundiram o hábito do banho. Nos tempos áureos, os romanos tinham acesso a mais de 13 aquedutos construídos com a finalidade de manter a higiene da população. No século 330 dC, os banhos romanos tiveram um novo conceito relacionado à capacidade de curar e tratar doenças reumáticas, paralisias e lesões. Eram os banhos termais”, explica o professor.
Mais tarde, na Idade Média ou Era Cristã, os banhos coletivos foram considerados impróprios e os médicos desencorajavam o ato, afirmando que ele retirava as camadas de proteção da pele. “No entanto, a proibição do prazer no banho foi uma atitude moral”, afirma o professor.
O professor Sandro Germano diz que o banho voltou a ser um hábito no Ocidente no século 17, quando as técnicas de fabricação dos sabonetes foram aprimoradas na França. “Vale ressaltar que foi no mesmo período que se descobriu a existência de micro organismos, impulsionando o conceito de higiene. O banho diário foi reintroduzido e novas termas, agora chamadas de balneários ou estação de águas, foram criadas. Com a ascensão burguesa, locais apropriados para o banho foram introduzidos nas casas. Surge assim a existência dos banheiros nas residências”, relata o pesquisador.
No final de 1800, os chuveiros ganharam popularidade e formato semelhante aos nossos e o banho tornou-se uma rotina. Da metade do século 20 até hoje, alguns cientistas voltaram a questionar a real eficácia do banho afirmando que, com ele, espalhamos as bactérias da pele no ambiente em nossa volta. Felizmente essa crença não vingou e o banho voltou a ganhar seu lugar nos meios científicos como ato fundamental para manter a saúde do corpo. “O banho é indispensável. Pode ser frio, morno, de ducha, no rio ou no mar. Além de higiênico, ele pode e deve ser um momento de relaxamento e prazer, fundamental para trazer mais bem-estar à nossa vida”, complementa o professor.
O especialista em estética diz ainda que os banhos quentes (entre 37 e 39 graus) são perfeitos para diminuir a tensão, suavizar e eliminar algumas dores, oxigenar vasos periféricos e para fazer escalda-pés, por exemplo. Já os banhos mornos (entre 29 e 36 graus) são excelentes para abrandar e relaxar a qualquer instante do dia, enviando para longe o estresse e o cansaço.
“O banho nos remete a uma sensação uterina. E nós, brasileiros, temos o privilégio de ter muita água doce ou salgada. Até hoje os produtos cosméticos para o nosso clima refletem algo transparente, simulando a água, como o próprio gel, típico em nosso país tropical, o que não se observa na Europa, por exemplo”, destaca Sandro Germano.
Hoje o banho volta a ganhar status de saúde, beleza e bem-estar. Vide a quantidade de clínicas e spas, inclusive nas grandes metrópoles. “É o retorno do banho enquanto ritual de bem-estar”, diz o professor.
E para que o banho seja um verdadeiro momento de bem-estar, tanto para nós como para o planeta, vale lembrar que a água potável é um recurso finito e essencial, que deve ser usado com consciência. Feche a torneira ao se ensaboar ou enquanto lava os cabelos. Use e abuse dos benefícios deste recurso sem se esquecer que é nosso papel garantir que as futuras gerações também tenham acesso à água doce do planeta.
Por Kalu Brum/ Folie Comunicação - Publicado em •Homem •Mulher Bonita de Verdade.

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